Entre uma dança, e uma dose de Vodka. Minha mente alucinada retorna à lucidez.
Mais um sábado, mais uma festa.
A dez anos frequento o mesmo lugar, sempre tento me divertir, poucas vezes consigo.
Meu salário, um terço dele eu gasto aqui.
Bebo, danço, me excito, transo.
Já são 03:00 am. A noite é uma criança.
Bebi tanto, que minha ressaca vai se estender até segunda.
Minha esposa, tão pouco se importa comigo, e eu tão pouco me importo com ela.
Não estou sentindo mais o gosto de nada. Preciso de um cigarro,
minha vida já deixou de ser minha a muito tempo.
Não é fácil quando se tem tantos problemas quanto eu tenho.
Continuo assim, vivendo da sujeira.
Quem sabe um dia, eu parta dessa pra uma melhor.
Para que minha esposa, a mulher que nem amo
Sinta-se livre por inteira.
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terça-feira, 26 de julho de 2011
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